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Azul fecha trimestre com alta recorde na receita, mas tem prejuízo de R$ 1,6 bilhão

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A Azul S.A. (B3:AZUL4, NYSE:AZUL) publicou hoje (10) seus resultados do terceiro trimestre de 2022 (“3T22”). As informações financeiras apresentadas a seguir, exceto onde indicado, estão em reais e de acordo com as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards), incluindo a norma IFRS 16.

A Receita atingiu pelo segundo trimestre consecutivo recorde histórico em 2022. Receita total de R$ 4,4 bilhões no 3T22, 44,4% acima do 3T19 e 61,0% acima do 3T21. Este foi o quarto trimestre consecutivo em que a receita líquida ultrapassou os níveis pré-pandêmicos.

A Azul também divulgou PRASK e RASK recordes, 42,1% e 34,8% respectivamente acima em comparação com o 3T21, mesmo com um crescimento de 22,4% no tráfego de passageiros com um aumento de capacidade de 19,5%. Como resultado, a taxa de ocupação no trimestre atingiu 81,8%, 1,9 ponto percentual maior em relação ao 3T21.

O Yield também chegou a níveis recordes, atingindo R$48,13 centavos, um aumento de 38,7% comparado ao 3T21 e 36,5% acima do 3T19. O Yield convertido em dólares também ficou acima do 3T19.

O EBITDA foi de R$925,1 milhões no trimestre, praticamente dobrando em relação ao 3T21 e em linha com o 3T19, mesmo com 138,2% de aumento no preço do combustível, 32,1% de depreciação do real e mais de 20% de inflação no Brasil nos últimos três anos. O lucro operacional foi de R$403,8 milhões.

O CASK no 3T22 foi de R$38,39 centavos, 28,8% acima do 3T21, principalmente devido ao aumento de 85,3% no preço dos combustíveis e 7,2% de inflação nos últimos doze meses.

O CASK excluindo combustível foi basicamente estável em relação ao 3T21, impulsionado pela transformação da frota, iniciativas de redução de custos, ganhos de produtividade e aumento de capacidade. Em comparação ao 3T19, o CASK excluindo combustível convertido em dólares reduziu 11,7%.

A produtividade mensurada através do ASK por FTE aumentou 8,2% em relação ao 3T21 e o consumo de combustível por ASK caiu 2,4% no mesmo período como resultado do maior número de aeronaves de última geração na frota.

Liquidez imediata foi de R$3,4 bilhões, R$297,4 milhões acima em comparação com o mesmo período em 2019. No trimestre, as entradas de caixa operacional superaram as saídas em mais de R$1,4 bilhão, e continuamos o processo de desalavancagem com R$1,4 bilhão em pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos e amortizações de dívidas.

A dívida bruta aumentou 1,8% ou R$380,9 milhões em comparação a 30 de junho de 2022, principalmente devido à depreciação de 3,2% do real no final do período, compensada pela contínua desalavancagem com R$1,4 bilhão em pagamentos de empréstimos e arrendamentos.

Segundo a Cirium, nos meses de março, julho e agosto de 2022, a Azul foi a companhia aérea mais pontual do mundo. A Azul foi reconhecida pela SKYTRAX como a melhor companhia aérea regional da América do Sul e pela ANAC como a companhia aérea com maior índice de satisfação do cliente.

 

Frota de aeronaves

Azul Disney pintura
Foto: Azul

Em 30 de setembro de 2022, a Azul tinha uma frota operacional de 168 aeronaves e uma frota contratual de 182 aeronaves, com uma idade média de 7,0 anos, excluindo aeronaves Cessna.

No final do 3T22, as 14 aeronaves não incluídas na frota operacional consistiam em 5 ATRs sublocados à TAP, 3 Embraer E1s sublocados à Breeze, 4 Embraer E1s no processo de saída da frota, 1 Airbus A330neo e 1 Airbus A350 no processo de entrada na frota.

A Azul terminou o 3T22 com aproximadamente 70% de sua capacidade proveniente de aeronaves de nova geração, muito superior a qualquer competidor na região.

 

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