As companhias aéreas indianas que operam o Airbus A320neo equipados com motores Pratt & Whitney (PW), continuam a enfrentar problemas com esses aviões. Cerca de 60 aeronaves estão sem voar em razão dos problemas envolvendo este tipo de motor.

Os Airbus A320neo aterrados na Índia estão com problemas nos motores Pratt & Whitney (PW), em razão de problemas na cadeia de suprimentos que ocasionaram atrasos na entrega de novos motores e também de peças para manutenção dos mesmos.

Com um atraso já de um tempo considerável, a Direção Geral de Aviação Civil da Índia (DCGA) precisou intervir com a fabricante dos motores para entender toda a situação e buscar uma solução mais rápido possível.

As duas empresas mais afetadas pelo problema nos aviões A320neo são a IndiGo com 36 aeronaves sem voar e 24 aeronaves da Go First. 

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A Go First sofre mais sem poder voar seus Airbus A320neo por ter uma frota menor em comparação a IndiGo, tendo paralisado praticamente metade de sua frota. 

“A Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) abordou a questão com a P&W e expressou preocupação com o aterramento da frota de Airbus A320neo das transportadoras indianas devido à indisponibilidade dos motores Pratt & Whitney. A Go First parece estar enfrentando mais problemas devido a esse assunto”, disse a DGCA. 

Em conversas ao final do de 2022, a Pratt & Whitney enviou alguns funcionários para avaliar a situação na Índia, e afirmou na época que os problemas seriam resolvidos logo no começo de 2023, algo que não ocorreu até então.

“Esperamos que as pressões da cadeia de suprimentos em toda a indústria diminuam ainda este ano, o que apoiará o aumento da produção de motores novos e revisados. Nesse ínterim, estamos fornecendo suporte logístico direto aos nossos fornecedores, bem como desenvolvendo soluções para melhorar a durabilidade do motor em ambientes operacionais quentes e hostis”, disse um porta-voz da Pratt & Whitney.

Os problemas envolvendo o motor PW para o Airbus A320neo está ocorrendo também com empresas da África e também na Europa. Até o momento não foram apresentadas soluções imediatas, indicando que os problemas deverão levar mais tempo para serem resolvidos. É provável que a PW acabe sendo processada por diversas empresas em razão dos aterramentos dessas aeronaves,

Com informações da Hindustan Times