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Coronavírus se torna maior preocupação da aviação, até mais que o 737 MAX

Desde a suspensão de voos do 737 MAX em março de 2019, a aviação não tinha até então uma retraída muito grande como é agora por causa do coronavírus que se espalha cada vez mais pelos continentes, obrigando empresas a suspenderem rotas, a refazer programas de cuidado a clientes e funcionários e até mesmo pensando em férias remuneradas ou não.

No processo, o 737 MAX perdeu sua coroa como principal manchete do setor, substituído por uma doença que já está causando mais impacto no setor de aviação do que o problemático novo avião.

É difícil prever o impacto a longo prazo neste momento, mas a escala da precipitação se tornou mais visível em 4 de março, quando a United Airlines anunciou que cortaria 10% dos horários de vôos domésticos e 20% dos internacionais em abril. A United também congelou as contratações.

Não está claro como a companhia aérea implementará os cortes, mas representa uma enorme redução de capacidade: a transportadora opera mais de 750 aeronaves e é um dos principais clientes do MAX, com 14 exemplos em armazenamento e 170 pedidos.

Embora a indústria tenha demonstrado anteriormente sua resiliência – principalmente diante do surto de SARS em 2003 -, há todas as chances de o coronavírus ter um impacto indireto nos fabricantes de aeronaves.

Os planos da Boeing para a rápida reintrodução de todas as aeronaves 737 MAX estacionadas, que conectariam uma mangueira de capacidade ao mercado, parecem repentinamente muito menos seguras.

Uma alimentação lenta e constante por gotejamento permitirá à Boeing garantir que tudo esteja perfeito com uma aeronave que enfrentará níveis sem precedentes de escrutínio. Além disso, deve preparar melhor o público que viaja para voar novamente em um jato cuja marca fica manchada no curto prazo, o que quer que a Boeing decida fazer com seu nome.

Ainda vale lembrar que a Boeing está produzindo e certificando o seu novo avião o Boeing 777X, será se este novo projeto poderá dar um incremento na empresa e trazer de volta os céus de brigadeiro?

Em meio ao coronavírus e as viagens internacionais sendo cada vez mais reduzidas o futuro é uma incógnita generalizada tanto para o 737, tanto 777 e a saúde e segurança dos passageiros do mundo todo, visto o tempo que demorará para a demanda se reestabelecer aos patamares que existiam anteriormente.

 

 

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