A TAP Air Portugal, será novamente privatizada pelo governo português e o grupo Air France-KLM reforçou o interesse na companhia principalmente pela malha de voos para o Brasil. A privatização da empresa portuguesa está nos planos desde meados de 2022.
Assim que os ministros portugueses declararam a intenção de privatizar a TAP, a Lufthansa e o Grupo IAG mostraram interesse em adquirir a companhia aérea, e posteriormente a Air France-KLM.
Em uma entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, o CEO do Grupo Air France-KLM reforçou o interesse na TAP visando uma ótima oportunidade para a empresa principalmente em relação a forte malha que a empresa mantém no Brasil.
“Achamos a rede (da TAP) no Brasil extremamente poderosa para nós”, disse o executivo.
Vale mencionar que o grupo também é parceiro estratégico da GOL no Brasil, tendo sua malha conectada através de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, e logo mais Belém. Esses destinos todos, são atendidos pela TAP em voos diretos para Lisboa e também alguns para Porto. Atualmente, a companhia portuguesa atende 10 destinos.
A TAP foi a segunda maior empresa em número de passageiros transportados em voos internacionais de e para o Brasil, com 1,59 milhão, ficando atrás somente da LATAM.
Em 2019, a Lufthansa já havia manifestado interesse na companhia portuguesa, e por ser uma empresa da mesma aliança, a Star Alliance, pode ter uma certa vantagem sobre o Grupo Air France-KLM.
A declaração por parte do governo sobre a TAP foi enfatizada em outubro do ano passado pelo ministro das infraestruturas de Portugal, Pedro Nuno Santos que afirmou que a empresa aérea precisa se alinhar com algum grande grupo de aviação da Europa.
Segundo o ministro, depois de sofrer um prejuízo milionário no ano passado, se unir a um grande grupo de aviação poderia ajudar a companhia a melhorar seus resultados e dar mais eficiência as suas operações. A empresa recebeu nos últimos anos 2,5 bilhões de dólares em aporte financeiro.
O imbróglio envolvendo a TAP continua, a empresa já foi administrada por David Neeleman fundador da JetBlue, Breeze e da brasileira Azul e depois voltou para as mãos do governo.
Com informações da Simple Flying
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