Autoridades dos Estados Unidos revelaram aos jornais The New York Times e CNN, que atualmente há uma suspeita grande de ajuda militar da China para a Rússia. 

De acordo com informações compartilhadas em regime de anonimato, o Pentágono suspeita que a China além de ajuda financeira, também está auxiliando a Rússia fornecendo novos drones e armas de ataque. 

“Também estamos observando atentamente para ver até que ponto a China realmente fornece qualquer forma de apoio, apoio material ou apoio econômico, à Rússia. É uma preocupação nossa. E comunicamos a Pequim que não vamos esperar e permitir que nenhum país compense a Rússia por suas perdas com as sanções econômicas”, disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, para a CNN.

Já a China negou qualquer envolvimento em ajuda à Rússia, e diz que não está interferindo nas sanções. Na última semana Xi Jinping, presidente da China, declarou que “está aflito por ver as chamas da guerra recomeçarem na Europa”.

Liu Pengyu, uma porta-voz da embaixada chinesa nos EUA, negou qualquer envolvimento do seu país na guerra.

“Nunca ouvi falar disso. A China está profundamente preocupada e entristecida com a situação da Ucrânia. Esperamos sinceramente que a situação se acalme e a paz retorne em breve”, disse Pengyu. “A situação atual na Ucrânia é realmente desconcertante. Devem ser feitos os maiores esforços para apoiar a Rússia e a Ucrânia no avanço das negociações, apesar da situação difícil para produzir um resultado pacífico. Apoiamos e encorajamos todos os esforços que conduzam a uma solução pacífica da crise. A alta prioridade agora é evitar que a tensa situação se agrave ou até mesmo fique fora de controle. Há um consenso sobre isso entre a comunidade internacional, incluindo as partes envolvidas”.

Enquanto isso Jake Sullivan tem nesta segunda-feira (14/03) uma reunião marcada em Roma (Itália) com Yang Jiechi, um alto diplomata chinês, enquanto troca acusações em público sobre a influência da China na guerra.

Anteriormente Sullivan ressaltou que os Estados Unidos vão expandir as sanções para qualquer país que auxilie a Rússia neste momento.