Um F/A-18E Super Hornet do esquadrão Sunliners decola do Harry Truman durante operações no Mar Jônico. A aeronave está configurada como avião-tanque, com quatro tanques de combustível e um pod de reabastecimento em voo. Foto: Marinha dos EUA/Divulgação.
Um caça F/A-18 Super Hornet da Marinha dos EUA (USN) caiu do porta-aviões nuclear USS Harry S. Truman (CVN-75) na última sexta-feira (08), durante uma navegação no Mar Mediterrâneo. Um marinheiro ficou ferido.
Em comunicado, a Marinha disse que o acidente ocorreu por conta de condições meteorológicas inesperadas. O porta-aviões nuclear da Classe Nimitz estava sendo reabastecido por outro navio no momento em que o caça supersônico caiu no mar. A operação foi encerrada em segurança por meio de procedimentos estabelecidos, diz a Marinha
Todos os tripulantes foram contabilizados. Um marinheiro sofreu ferimentos leves, mas apresenta condição estável e espera-se uma recuperação completa. A USN ainda destaca que o porta-aviões USS Harry S. Truman e as aeronaves embarcadas permanecem em plena capacidade de missão, enquanto os detalhes e a causa do incidente estão sendo investigados.
O F/A-18 Super Hornet perdido no mar pertence à Ala Aérea Embarcada 1 (CVW-1), que tem quatro esquadrões de F/A-18E/F embarcados no CVN-75: VFA-34 Blue Blasters, VFA-11 Red Rippers (o único com o F/A-18F de dois assentos), VFA-211 Fighting Checkmates e VFA-81 Sunliners. Todos eles tem como sede a Estação Aeronaval de Oceana, no estado da Virginia.
Além dos quatro esquadrões de caça, o porta-aviões carrega dois esquadrões de helicópteros MH-60R/S Seahawk, um esquadrão de transporte com o bimotor C-2 Greyhound, um esquadrão de ataque eletrônico com os jatos EA-18G Growler e um esquadrão de alerta antecipado com o E-2D Advanced Hawkeye. Ao todo, o USS Harry S. Truman transporta cerca de 90 aviões e helicópteros.
A Marinha não deu detalhes da localização do porta-aviões no momento do acidente. o USS Harry Truman está no Mediterrâneo desde dezembro de 2021 e tem se mantido na região como parte da resposta da OTAN contra a invasão da Rússia na Ucrânia.
Desde então, a embarcação nuclear dos EUA tem se integrado com navios de guerra de outras marinhas da região, como da Itália e França. Além disso, alguns de seus aviões também foram destacados no Leste Europeu.