Perto de terminar o ano de 2022, a Federal Aviation Administration (FAA) reiterou que o Boeing 737 MAX 7, a menor variante da família 737 MAX, não será certificado neste ano.

A mudança de cronograma já era esperada pela Boeing, devido ao período investido para corrigir os defeitos no Software de Controle de Voo, especificamente sobre o MCAS, que atrasou a certificação do 737 MAX 7 e MAX 10.

Billy Nolen, administrador interino da FAA, afirmou que “não parece” que a aeronave receberá seus documentos de certificação até o final do ano. A Boeing já afirmou que planeja certificar a aeronave em 2023, assim como o 737 MAX 10.

A Boeng precisava entregar até meados de setembro todas as Avaliações de Segurança do Sistema (SSAs) para que todas as etapas sejam cumpridas em prol da certificação do 737 MAX 7 no mês de dezembro pela FAA.

Antes dos novos prazos, a Boeing planejava certificar o 737 MAX 7 até dezembro deste ano, porém o prazo foi adiado após o fabricante não entregar todas as Avaliações de Segurança do Sistema (SSAs) para o cumprimento de todas as etapas de certificação da aeronave. 

A FAA, no entanto, afirmou que os aviões 737 MAX 7 e 10 ganharão a isenção de passar pelo novo crivo de certificação, instituído pelo Congresso dos EUA, que implementa um novo sistema de alerta de panes para os pilotos, chamado de EICAS (Engine Indicating and Crew Alerting System).

Deste modo, a Boeing precisará buscar uma autorização separada, para conseguir certificar o 737 MAX 10 com o mesmo EICAS do restante da família, como presente no MAX 8 e MAX 9.