A frota de caças Dassault Rafale da Força Aérea do Egito atingiu um importante marco ao ultrapassar as 10 mil horas de voo. O país africano foi o primeiro cliente de exportação do jato delta-canard francês.
A marca foi celebrada com uma cerimônia na Base Aérea de Gebel El Basur, onde está sediado o esquadrão Wild Wolves, que opera os Rafales. A solenidade contou com a presença de altas autoridades egípcias e representantes da Dassault Aviation.
Este importante marco confirma a excelência tecnológica e operacional do Rafale e atesta a qualidade do treinamento das tripulações egípcias, recebido na França. Também demonstra a eficácia dos sistemas e pessoal implantados pela Dassault Aviation para apoiar a implementação da aeronave no Egito. Por fim, ilustra a grande habilidade da Força Aérea Egípcia, que tem realizado a transformação de seus pilotos e mecânicos para o Rafale com facilidade e fluidez, destaca a fabricante francesa.
“O Egito escolheu o Rafale, reconhecendo seu caráter único de ‘divisor de águas’, para garantir seu papel em plena soberania como um jogador-chave na arena regional e internacional, em um contexto geopolítico exigente”, disse Eric Trappier, presidente e CEO da Dassault Aviation. “Esta celebração em torno das 10.000 horas de voo do Rafale saúda o grande domínio da Força Aérea Egípcia, a excelência do Rafale e homenageia a Dassault Aviation, que mantém fortes relações com o Egito baseadas na confiança e no compromisso há quase 50 anos.”
Em fevereiro de 2015 a Força Aérea Egípcia tornou-se a primeira cliente internacional do Rafale, com a encomenda de 24 aviões. Seis anos depois o Egito fez uma nova aquisição, desta vez de 30 aviões da versão F3R, com interessa na nova variante F4. A entrega dos aviões do novo lote deve começar em 2024 e se estender até 2026.
O Rafale já opera nas forças aéreas do Catar, França, Grécia e Índia. Croácia, Indonésia e Emirados Árabes Unidos também compraram o modelo.
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