Passageiros da Índia foram pegos de surpresa com a suspensão das operações da companhia aérea Go First. A empresa que opera sob o conceito de baixo custo informou que iria suspender seus voos entre os dias 03 e 05 de maio por razões operacionais mas não é garantida a retomada dos voos.
A Go First (GoAir) anunciou logo em seguida que a empresa entrou com processo de insolvência corporativa, indicando que não há como pagar seus credores neste momento.
A companhia aérea indiana está com mais da metade sua frota paralisada em razão dos problemas enfrentados pelos motores Pratt & Whitney. A frota de Airbus A320neo sem poder voar, custou cerca de US$ 1,32 bilhão em receita para a GoAir (GoAir) desde dezembro.
“A Go First lamenta profundamente a interrupção e a inconveniência que isso causará a seus clientes, parceiros de viagem, credores e fornecedores e, em particular, a seus próprios funcionários que permaneceram leais e cresceram com a Go First ao longo dos anos. No entanto, mesmo esse apoio coletivo e significativo não foi suficiente para evitar os enormes danos causados pelos motores defeituosos e defeituosos da Pratt & Whitney”, disse a empresa em comunicado.
A empresa controladora da Go First, Wadia Group, injetou cerca de US$ 360 milhões para que as operações não fossem interrompidas mesmo diante dos problemas com sua frota.
A companhia aérea entrou com uma petição emergencial no Tribunal Federal de Delaware, em uma ação de reparação de pelo menos US$ 972 milhões contra a fabricante Pratt & Whitney. O trâmite do processo correrá em conjunto com o pedido de insolvência.
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Com informações da Simple Flying
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