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GOL registra prejuízo de R$ 1,2 bilhão no 2º trimestre, com alta ocupação dos voos

GOL Linhas Aéreas Voos Smiles

A GOL Linhas Aéreas (B3: GOLL4) anunciou hoje (29/07) os seus resultados financeiros do 2º trimestre de 2021, já auditados e disponíveis de forma completa Clicando Aqui.

No trimestre encerrado em junho (2T21) a GOL teve uma receita total de R$1,0 bilhão, uma queda de 67% na comparação com o mesmo trimestre de 2019.

As vendas médias diárias da GOL foram de R$ 18 milhões, em passagens aéreas ou serviços, atingindo R$ 26 milhões em junho, o melhor mês do 2º trimestre.

A GOL ainda teve uma Margem EBITDA ajustada de 22,6% (353,8 milhões), e 13,3% de Margem EBIT ajustado (208,3 milhões).

A GOL apresentou um prejuízo líquido de R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre de 2021, uma queda significativa em comparação com o 1º trimestre deste ano, quando a companhia registrou um prejuízo de R$ 2,53 bilhões apesar da maior receita.

A Liquidez Total da GOL era de R$1,8 bilhão no final do 2º trimestre, ou de R$ 5 bilhões considerando depósitos e ativos não onerados.

A taxa de ocupação média foi de 85,1%, um aumento de 7,0 p.p. em relação ao 2T20, principalmente em decorrência da prudente gestão de oferta, adicionando capacidade em equilíbrio com os sinais da demanda. A GOL diz que utilizou um software avançado de Data Analytics, para avaliar a demanda do mercado em diversas rotas durante a 2ª onda, e a recuperação do mesmo.

Combinada com a taxa de ocupação, a GOL minimizou o prejuízo aumentando a utilização média das aeronaves ativas para 8,0 horas/dia, uma evolução de 23,1% em relação ao 2T20.

 

Destaques

Despesas com pessoal por ASK: queda de 29,4%, principalmente devido à adesão da Companhia à Lei 14.020/20 em meados do 2T20, o que possibilitou a diminuição de salários na mesma proporção à jornada em parte daquele trimestre e no 2T21, bem como a suspensão temporária de contratos de trabalho dos Colaboradores, da maior geração de ASKs e da redução do total de colaboradores em 13,9%.

Despesas com combustível de aviação por ASK: aumentaram 50,3%, principalmente devido ao aumento do preço médio do QAV em 53,0%, parcialmente compensado pela maior eficiência de consumo de combustível das aeronaves 737 MAX.

Material de manutenção e reparo por ASK: redução de 87,9% em comparação ao 2T20, principalmente em decorrência do maior volume de ASKs, pelo maior número de capitalizações de reparos e componentes e rotables (incluindo motores) no 2T21, e da apreciação do real frente ao dólar em 1,8%.

Malha e Frota: Atualmente, a frota da GOL conta com 94 aeronaves dos modelos 737-800, 23 aeronaves 737-700 e 10 aeronaves Boeing 737 MAX. Em junho, a GOL deu início às operações do Boeing 737 MAX 8 em Congonhas (SP), um dos mais importantes e movimentados aeroportos do País. Como consequência de sua flexibilidade, a malha da GOL foi redesenhada com foco na demanda de lazer, principalmente na região Nordeste do Brasil, através do hub da Companhia em Salvador.

 

 

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Pedro Viana

Autor: Pedro Viana

Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap

Categorias: Companhias Aéreas, Notícias

Tags: financeiro, GOL, lucro, prejuízo, Receita, usaexport