Nesta última terça-feira (19/05) o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que o BNDES deve virar sócio das principais companhias aéreas nacionais: Azul, GOL e LATAM Brasil.
A participação que o governo terá não é majoritária, e entra somente como garantia dos empréstimos de até R$ 6 bilhões para as empresas. No futuro o BNDES poderá vender essa participação.
“Nós vamos comprar debêntures conversíveis. É dinheiro público, então é um dinheiro que tem potencial de ganho. É o correto a fazer. Vamos botar o dinheiro lá e vamos comprar um pedaço da empresa. E lá na frente, quando a empresa tiver recuperada e começar a voar de novo, a gente vende isso e ganhamos dinheiro para preservar as companhias brasileiras”, afirmou Guedes, em reunião com empresários.
A operação de empréstimo deve garantir pelo menos R$ 2 bilhões para cada companhia aérea envolvida, e terá também a participação de bancos privados, como o Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil.
Um estudo do governo está apontando que o empréstimo será concedido em 75% do montante injetado por meio de debêntures (títulos de dívida das empresas), enquanto os 25% em ações.
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