Nesta sexta-feira (25/03) a Rússia divulgou que está nos últimos passos para finalizar primeira fase da invasão na Ucrânia, ao mesmo tempo que informou o número de 1351 soldados russos mortos em combate com os ucranianos, sem revelar mais dados sobre o outro lado.

Os dados do Ministério da Defesa da Rússia, que ressaltamos podem ser alterados em comparação com a realidade, mostra que o país tem um grande domínio em duas regiões no leste da Ucrânia, Luhansk e Donetsk, sendo que as tropas russas supostamente estão em 93% e 54% do espaço desses locais, respectivamente.

Por outro lado, devido ao maior controle no leste da Ucrânia, os russos disseram que uma provável segunda fase se concentraria em mais ataques e domínio na região de Donbass, citada acima. Novamente, não é possível confiar na palavra dos russos que vão deixar de atacar cidades ao sul da Ucrânia e Kiev, capital do país.

Cogita-se que a Rússia utilizou inicialmente uma força de 200 mil soldados em sua primeira fase de invasão na Ucrânia, incluindo também forças aliadas de outros países. O Ministério de Defesa da Rússia continua ressaltando que a “operação especial” continua, afirmando inclusive a pouca evolução das negociações.

Conheça as aeronaves que já foram destruídas na guerra entre Ucrânia e Rússia

Os dados lançados pelo Ministério de Defesa da Rússia sobre as negociações diferem das notícias apresentadas pela mídia, onde existe até mesmo uma chance de encontro entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky na Turquia, a convite de Recep Tayyip Erdoğan.

Enquanto isso na Ucrânia…

A Rússia continua lançando diariamente fortes ataques contra Mariupol, Kharkiv e Kiev, sendo que outras cidades também estão sendo atingidas a partir do ar, principalmente no leste e no sul do país.

Enquanto isso uma intensa batalha acontece nas regiões de Irvin e Gostomel, nos arredores da capital ucraniana, onde os soldados nacionais da Ucrânia e aliados continuam evoluindo no cerco aos russos, numa tentativa de expulsá-los de Kiev.

 

 

 

 

 

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Enquanto Zelensky aumenta o tom sobre a OTAN, e países aliados enviam mais materiais de defesa, o Ministério de Infraestrutura do país agora desistiu de um possível bloqueio do espaço aéreo para quaisquer tipos de aviões. A nova investida é para que a União Europeia bloqueie conexões terrestres e marítimas com a Rússia e Bielorrúsia, proibindo a circulação de pessoas e mercadorias.

O bloqueio de fronteiras pode ser mais um passo das “sanções” já implementadas, e que podem ser endurecidas por uma pressão do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Todas essas medidas diplomáticas podem afetar ainda mais a parte econômica da Rússia.