Prestes a se tornar o mais novo operador do Boeing 787 Dreamliner, a Lufthansa divulgou nas redes sociais algumas imagens do segundo avião do modelo que fará parte da diversificada frota da companhia alemã.
Sob o registro D-ABPD (MSN 893) e batizado como “Frankfurt am Main”, este Boeing 787 possui uma história bastante peculiar, pois a aeronave que já completou três anos desde que foi fabricada, mas nunca operou regularmente. A companhia alemã possui até o momento 5 ordens para o Dreamliner.
Ready for the first pictures of our second @Boeing 787, the “Frankfurt am Main”? 📸
We got you covered!Check out the first pictures of our freshly painted D-ABPD 🖌, who will be joining our fleet in the next months.
#787 #dreamliner pic.twitter.com/TfrgpF2cE8— Lufthansa News (@lufthansaNews) August 5, 2022
Mas por qual motivo os 787 da Lufthansa foram rejeitados após três anos fabricados?
Assim como o D-ABPA, o D-ABPD também foi rejeitado pelos mesmos dois operadores aéreos antes de ganhar as cores da alemã Lufthansa. Tendo a encomenda inicial da Hainan Airlines em 2019, a operadora chinesa cancelou a encomenda no mesmo ano, mas no ano seguinte, a indiana Vistara assumiu a encomenda, com a Boeing chegando a pintar as aeronaves do seu quase operador.
Praticamente sem atividades entre 2020 e 2021, principalmente por conta da crise mundial do coronavírus que afetou severamente toda a cadeia da aviação, a Boeing encontrou dificuldades para dar prosseguimento nas entregas do Boeing 787 e mais uma vez, algumas encomendas do 787 foram canceladas, como no caso da Vistara.
Além disso, problemas na fabricação do 787 interromperam o andamento do envio dos novos 787 aos seus operadores, o que justifica ter aeronaves com 3 anos, mas sem operar. Com algumas aeronaves prontas, mas sem operador, a Boeing encontrou a Lufthansa como o próximo destino das aeronaves rejeitadas, dando um final feliz para esta peculiar história.
Com a volta das entregas do Boeing 787, parece que a Lufthansa finalmente receberá as novas unidades do Dreamliner nos próximos meses, ampliando assim a disponibilidade de aeronaves para voos transatlânticos de última geração.
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