Após 16 anos de implantação de bombardeiros táticos na base aérea de Andersen, em Guam, Micronésia (território norte-americano), a USAF encerrou as implantações continuas dos pesados bombardeiros ícones da USAF, como o B-52H, B-1B Lancer e o B-2A Spirit, que desde 2004 estavam neste esquema rotativo de implantação no local. O anúncio foi feito pela USAF no último dia 17.

“Os bombardeiros estratégicos dos EUA continuarão a operar no Indo-Pacífico, incluindo Guam, no momento e no ritmo de nossa escolha”, disse o Comando de Ataque Global da Força Aérea em comunicado. “Maximizaremos todas as oportunidades para treinar ao lado de nossos aliados e parceiros, construir interoperabilidade e reforçar nossa capacidade coletiva de ser operacionalmente imprevisível”.

Our diverse bomber fleet – B-52, B-1 & B-2 – allows us to respond to global events anytime, anywhere. Whether they’re launched from Louisiana, Guam, or the U.K., long-range strategic bombers have and will remain a bedrock of our deterrence! #DynamicForceEmployment pic.twitter.com/2dQmcNGOmw

— United States Strategic Command (@US_STRATCOM) April 16, 2020

A decisão acontece poucos dias depois de uma mostra de poder na base, onde bombardeiros B-52H, aviões tanque KC-135, e UAVs da força aérea e marinha dos EUA, realizaram um Elephant Walk, na pista da base de Guam.

Pelo rastreador @AircraftSpots foi possível ver cinco bombardeiros B-52H voltando para a base aérea Minot, em Dakota do Norte.

USAF B-52Hs SEEYA01, 02, 03, 04 & 05 departed Andersen AFB, Guam en route home to Minot AFB, North Dakota. pic.twitter.com/woOBYDT8fq

— Aircraft Spots (@AircraftSpots) April 16, 2020

“A transição para um modelo de emprego dinâmico de força permite que os bombardeiros operem a partir de um “conjunto mais amplo de locais no exterior com maior resiliência, mantendo a aeronave permanentemente sediada nos EUA”, afirmou o AFGSC.

“Sim, estamos absolutamente ajustando nossa presença no teatro quando se trata de bombardeiros”, disse Goldfein em 1º de abril.

No mês passado outro retorno aos EUA envolvendo bombardeiros norte-americanos aconteceu, desta vez com os supersônicos B-1B Lancer que saíram da base aérea Al Udeid, no Catar, para a base aérea de Dyess, no Texas.