A Base Aérea de Moody da Força Aérea dos EUA recebeu um par de aeronaves AT-6E Wolverine para demonstrar um novo datalink chamado AEROnet. Os testes com o novo sistema ocorrem junto de nações parceiras.
De acordo com a USAF, os AT-6E e seus pilotos foram “emprestados” do 81º Esquadrão de Caça à 23ª Ala de Moody. As aeronaves serão usadas para desenvolver e demonstrar as capacidades do Airborne Extensible Relay Over-Horizon Network (AERONet), um link de dados exportável e acessível.
“O Comando de Combate Aéreo convidou as nações parceiras a virem para os Estados Unidos para amadurecer e co-desenvolver táticas, técnicas e procedimentos para combater organizações extremistas violentas”, diz o comunicado da base de Moody.
A colaboração, prevista para ser concluída em maio de 2022, demonstrará a capacidade do AERONet de aprimorar a comunicação entre as nações parceiras e as forças dos EUA. À medida que se trabalha para construir coalizões com nações parceiras, um objetivo é criar conhecimento compartilhado de uma plataforma comum que os aliados das nações parceiras possam empregar.
O objetivo geral é desenvolver a capacidade e a capacidade das nações parceiras dos EUA, aprimorando a capacidade de trabalhar em conjunto e permitindo o sucesso de qualquer operação futura.
O AT-6E, cuja primeira unidade foi entregue à USAF em fevereiro de 2021, é o concorrente direto do Embraer A-29 Super Tucano, também adquirido pelos norte-americanos. Baseado no T-6 Texan II, versão estadunidense do Pilatus PC-9, o AT-6 possui sete pontos duros para carregar armamentos diversos além de uma torreta FLIR.
Ao passo que o AT-6E será usado para testar e demonstrar o AEROnet, o A-29 brasileiro entrou em serviço com o Comando de Operações Especiais da Força Aérea (AFSOC). Uma das aeronaves inclusive ostenta uma pintura retrô da Segunda Guerra Mundial.
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