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Grupo LATAM fecha 3º trimestre com prejuízo de US$ 1,5 bilhão

A LATAM divulgou os seus resultados financeiros para o terceiro trimestre, apresentando o seu primeiro resultado operacional positivo do ano, chegando a US$ 63,1 milhões em um contexto macroeconômico desafiador e poucos dias após sair do seu processo de Capítulo 11.

Além disso, a companhia alcançou um EBITDAR (resultado antes de juros, impostos, amortização e depreciação e arrendamento de aeronaves) positivo pelo quarto trimestre consecutivo, alcançando US$ 399,4 milhões.

“Este é um trimestre que acompanha a trajetória de recuperação. Obtivemos melhores resultados financeiros tanto para passageiros quanto para cargas, com um nível de receita total muito em linha com os números pré-pandemia, além de uma recuperação operacional significativa. Além disso, registramos o quarto trimestre consecutivo com EBITDAR positivo. Continuamos cautelosamente otimistas para o futuro monitorando os preços dos combustíveis e as variáveis ​​macroeconômicas”, afirma Ramiro Alfonsin, CFO do Grupo LATAM.

A LATAM reportou um prejuízo líquido de US$ 296 milhões no trimestre, comparado a um lucro líquido de US$ 86,3 milhões em 2019. As perdas se devem principalmente às despesas de reorganização do processo de Capítulo 11 da LATAM e aos custos associados com o financiamento DIP.

A capacidade operacional atingiu 81% dos níveis de 2019 no terceiro trimestre, comparado com uma recuperação de 72,6% em relação ao segundo trimestre de 2022. Os mercados domésticos atingiram uma recuperação próxima a 100% em comparação com os níveis antes da pandemia; ao mesmo tempo, os segmentos internacional e corporativo experimentaram um forte aumento nos últimos meses.

Em setembro de 2022, a LATAM atendeu um total de 142 destinos, o equivalente a 98% do que era voado antes da pandemia (eram 145 destinos em dezembro de 2019).

No período, a receita operacional totalizou US$ 2,58 bilhões, em linha com os níveis de 2019, atingindo um aumento de 97% em relação ao mesmo período de 2021.

Em paralelo, as despesas operacionais chegaram a US$ 2,52 bilhões (+5,3% em relação a 2019), o que é explicado principalmente pelo preço do combustível, que aumentou 88,4% em comparação com o mesmo trimestre de 2019. Por outro lado, as despesas operacionais, sem considerar combustível, reduziram 15,8% com relação ao mesmo período de 2019.

Vale destacar que, em 3 de novembro, o grupo concluiu com sucesso o seu processo de reorganização nos Estados Unidos, ao qual ingressou de forma voluntária em maio de 2020 para reduzir a sua dívida, acessar novas fontes de financiamento e transformar o seu negócio em resposta à pandemia mundial.

A LATAM saiu do Capítulo 11 fortalecida com mais de US$ 2,2 bilhões de liquidez (aproximadamente US$1,1 bilhão em caixa e US$1,1 bilhão em linhas de crédito rotativo não sacado), US$10,3 bilhões em capital emitido adicional e US$6,8 bilhões em dívida.

Um marco importante do período foi a aprovação da Joint Venture (JV) entre Delta e LATAM, que permitirá aos passageiros acessar mais de 300 destinos entre EUA/ Canadá e América do Sul (Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai). O acordo permitirá às companhias aéreas aumentar o seu nível de cooperação nos mercados mencionados, o que se traduzirá em um maior número de rotas, mais e melhores conexões e o fortalecimento dos benefícios dos programas de passageiro frequente.

 

 

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