A Aena inaugurou nesta terça-feira (12) as obras de ampliação e modernização do Aeroporto Internacional do Recife, que ganhou 40% a mais de área edificada e crescimento de 60% na capacidade operacional. Além de maior, o aeródromo da capital pernambucana está mais moderno, confortável, sustentável e seguro, seguindo o padrão da concessionária, implementado em seus 80 aeroportos e dois heliportos ao redor do mundo. Entre as novidades, está a construção de um píer para voos internacionais, área reversível que pode ser utilizada também em destinos domésticos.
Para o diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, esse é um dos melhores momentos da companhia no país até agora. “As inaugurações das obras no Nordeste marcam a transformação dessas infraestruturas, que ganham mais capacidade operacional, eficiência e modernidade, oferecendo mais conforto aos passageiros. Já concluímos Maceió, Juazeiro do Norte e Campina Grande. Em breve, faremos a inauguração das expansões de João Pessoa e Aracaju. Agora, estamos muito satisfeitos em entregar o Recife”, pontua Santiago. Além disso, ele ressalta que a assunção dos novos aeroportos pela Aena no Brasil favorece a sinergia das operações em rede, contribuindo para o crescimento de todos os equipamentos. “Nossa atuação vai ter um papel indiscutível para que a movimentação aérea ultrapasse os números registrados antes da pandemia,” sinaliza.
MIX COMERCIAL RENOVADO
Outro destaque é a mudança do conceito comercial do Aeroporto Internacional do Recife. Um novo mix de lojas, serviços, restaurantes e cafés foi implementado, diversificando a oferta aos passageiros e atendendo a demanda de diferentes perfis de consumo. Um minimercado e uma nova loja duty-free estão entre as novidades que vão inaugurar em breve. A capital pernambucana também passa a contar com duas salas VIP. A primeira delas está em funcionamento desde julho, com sucesso absoluto de público. A segunda, localizada na nova área de operações internacionais, será entregue no início do próximo ano.
PISTA, PÁTIO E HANGARES
A expansão do terminal abrange todas as áreas, garantindo mais conforto e espaço nas salas de embarque, desembarque, saguões de check-in e canal inspeção de segurança. Além disso, o Recife também ganha leitores eletrônicos de cartões de embarque, mais totens de autocheck-in e novos balcões de controle de imigração. Um dos focos das reformas estruturais é o investimento em tecnologia e eficiência operacional, em todas as etapas do processamento de passageiros, bagagens e cargas.
Também o embarque remoto foi contemplado com uma sala de dois mil m² e acesso direto para conexões. O espaço é quatro vezes maior, oferecendo ainda mais conforto e qualidade para os passageiros que embarcam nos voos com destinos regionais. Também foram implantados mais dois portões de embarque, chegando a cinco no total, e vagas adicionais de parada de ônibus.
PONTES DE EMBARQUE
A Aena investiu mais de R$ 27,5 milhões para instalar oito fingers nos aeroportos do Nordeste. Quatro deles estão instalados no Recife, voltados para atender, principalmente, aeronaves de grande porte e voos internacionais. A concessionária também aportou recursos na modernização e revitalização dos 11 equipamentos já existentes. Assim, 15 pontes móveis de embarque e desembarque atendem aos passageiros da capital pernambucana, oferecendo mais conforto, agilidade e segurança, além de tornar o aeroporto mais inclusivo para pessoas com mobilidade reduzida.
OBRAS
Mais de 1.500 funcionários estiveram diretamente envolvidos nos serviços de recuperação e modernização do Aeroporto Internacional do Recife, executados pelo consórcio CAR – Método – Passarelli, contratado pela Aena Brasil. Foram utilizados os mais modernos e rigorosos procedimentos de segurança do trabalho, com investimento também em tecnologia para tornar a obra mais sustentável e célere, a fim de impactar minimamente a vida das pessoas que circulam pelo terminal. A obra utilizou tecnologias de ponta da engenharia, como a mega tenda, uma solução inteligente para viabilizar a continuidade dos trabalhos no período de chuvas intensas. O recurso permitiu a execução dos trabalhos externos de pavimentação sem interrupções, sem comprometimento das atividades previstas em planejamento e sem expor os trabalhadores a condições de chuva e intempéries do tempo. Outro diferencial foi o uso de uma recicladora para captar as camadas superiores retiradas do solo. Ao fazer essa extração, a máquina incorpora o resíduo ao pavimento asfáltico, reduzindo a utilização de recursos naturais e, ainda, aumentando em cerca de 40% a produtividade do processo.
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Via: Aena Brasil
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