A crise causada pela pandemia teve o maior impacto já visto na aviação comercial. Muitas companhias precisaram receber aporte estatal e fizeram reformulações, adiando a entrega de novas aeronaves.
Enquanto o esperado era um maior impacto nas operações das fabricantes de aviões, que não tinham como contornar o momento sem profundas reformulações, para a Airbus, as operações pouco se alteraram.
A fabricante europeia entregou em agosto cerca de 39 novos aviões, e não planeja reduzir a produção, mesmo com o atraso nas entregas por parte de algumas companhias aéreas.
Em uma entrevista para a Reuters, o o presidente-executivo da Airbus, Guillaume Faury, declarou que a fabricante não espera reduzir a produção, apesar de indícios sobre a crise se agravar nos próximos meses.
A Airbus vai manter uma média de produção de 40 aviões ao longo dos próximos meses. Antes da crise a fabricante costumava produzir cerca de 60 aviões por mês.
A alta taxa de produção, apesar da demanda em baixa, é para evitar um impacto maior aos fornecedores de componentes. No entanto, se a Airbus avaliar que deve reduzir a produção para evitar mais prejuízos, esta deve ser realizada, apesar da estabilidade indicada por Faury.
A Airbus tem cerca de 170 aviões estocados em solo, aguardando a entrega para seus clientes. Algumas companhias até adiaram por anos as entregas de aviões, e a Airbus precisará encontrar uma “nova casa” para essas aeronaves.
Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.