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Argentina separa US$ 664 milhões para comprar novas aeronaves de combate

Caças JF-17 do Paquistão

Há anos esperando por novos caças em sua frota de defesa, o Governo da Argentina aprovou um plano para comprar novas aeronaves de defesa por US$ 664 milhões.

Deste montante, a Argentina direcionará R$ 20 milhões para ter a infraestrutura necessária para a operação dos caças. Como sempre, a preferência da Argentina é para a compra dos JF-17, fabricados pelo Paquistão, apesar do chefe do Gabinete de Ministros, Juan Manzur, não dar mais detalhes sobre o processo de compra.

Atualmente há quatro opções de aviões para a Argentina comprar, como o CAC/PAC JF-17 Thunder, o Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon, e o HAL Tejas.  

Se o F-16 for escolhido pela Argentina, o país terá que enfrentar um complicado processo de aprovação internacional, visto que vários componentes do caça são fabricados pelos Estados Unidos, dificultando até mesmo a compra de unidades usadas.

Já o Tejas tem componentes fabricados no Reino Unido, que até os dias atuais limita a exportação de equipamentos militares para a Argentina, pela Guerra das Malvinas na década de 80.

Provavelmente neste momento os argentinos estão negociando os últimos detalhes do contrato para 12 caças JF-17 Block III, como formas de pagamento e prazo de entrega desses aviões.

A empresa chinesa CATIC colocou à disposição da delegação argentina diversas documentações técnicas e até um simulador de voo para que familiarização dos pilotos com o modelo JF-17 Thunder.

O JF-17 é um caça desenvolvido pelo Paquistão em conjunto com a China (que o designa FC-1), onde os paquistaneses detém 58% da fabricação das peças e a China os 42% restantes.

O motor é o Klimov RD-93 de origem russa, baseado no RD-33 usado no MiG-29 Fulcrum e demais caças da família, capaz de impulsionar o caça à velocidades próximas de Mach 1.8 (cerca de 2205 Km/h).

A aeronave pode empregar uma série de mísseis ar-ar e ar-solo, bombas guiadas, pods e sensores e está operacional nas forças aéreas do Paquistão, Nigéria e Myanmar. 

 

Via: Defense News

 

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