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BNDES busca crédito bilionário para a Embraer, e fala em participação estatal

Embraer

O BNDES está buscando uma linha de crédito de US$ 1 a 1,5 bilhão para a Embraer, em uma atitude para recuperar o capital de giro, e possibilitar o aumento das exportações de aeronaves.

Todo o processo será realizado através de bancos privados, com intermediação do BNDES, que tem participação de 5% na fabricante. O governo também planeja aumentar a sua participação na Embraer, porém, mantendo o capital privado acima de 50%. Atualmente o BNDESPar, detém 5,4% do capital da fabricante brasileira.

“As conversas estão iniciais…equity é sempre bem vindo nesse tipo de empresa (como a Embraer). A empresa pode ficar reticente hoje de fazer um movimento de equity porque teve uma queda grande na bolsa brasileira. A Embraer é uma candidata a ter uma operação de equity; faz sentido numa empresa como essa”, disse uma das fontes.

Além disse, as fontes que informaram à Reuters sobre a situação, apontaram que a Embraer entrou de última hora no pacote de apoio do governo para o setor aéreo, visto que o acordo com a Boeing foi quebrado recentemente.

“A Embraer não estava endereçada nos nossos esforços para ajudar o setor aéreo…Aí teve a questão com a Boeing e aí ela virou candidata (a apoio)”, disse uma das fontes à Reuters.

“A Embraer virou candidata de uma possível sindicalização entre os bancos e BNDES. É uma empresa aberta, de capital pulverizado que permite fazer algo como bônus com subscrição ou uma conversibilidade (em ações). É consenso dos bancos que a Embraer é uma natural candidata a um apoio…para dar capital de giro a ela e para financiar a venda dos aviões”, adicionou a fonte.

O BNDES e a Embraer não se manifestaram quando um esclarecimento foi solicitado.

Anteriormente a Embraer diz que tem um sólido caixa, capaz de enfrentar a crise. Veja abaixo:

“A Embraer encerrou 2019 com uma sólida posição de caixa e não temos dívidas significativas nos próximos dois anos. Mesmo assim, a partir do término do acordo com a Boeing, estamos adotando medidas adicionais para preservar nossa liquidez e manter nossas sólidas finanças durante esses tempos turbulentos, o que inclui o que inclui ajustes de estoque e produção, extensão de ciclos de pagamento, redução de despesas e investimento e acesso a fontes complementares de financiamento.”

 

Com informações de Reuters.

 

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