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Boeing não deverá ter novo projeto de aeronave até pelo menos 2030, garante executivo

IATA Boeing

Diante do avanço nas vendas do avião concorrente, a Boeing até começou o ano de 2022 dando indícios de que poderia a vir criar um projeto de uma nova aeronave, mas após da declaração de um de seus executivos a ideia parece não existir mais.

Nos últimos anos mudou completamente, e a preferência hoje das companhias aéreas é menos custos e mais voos. O Airbus A321neo e sua nova variante XLR atendem bem esse conceito, pois sua capacidade e autonomia permitem assumir rotas que antes, apenas aeronaves de grande porte poderiam realizar.

A Boeing foi pressionada ao longo dos anos a fazer um novo avião que pudesse atender clientes com o 757, e também o 767. Porém nesse meio tempo, a fabricante norte-americana enfrentou um grande problema envolvendo o seu principal avião, o 737 MAX.

O presidente e diretor executivo da Boeing, Dave Calhoun, disse em uma coletiva com investidores que não haverá nenhum novo projeto até pelo menos 2030.

“Não quero preencher uma lacuna em uma linha de produtos. Quero construir um produto que se diferencie de uma maneira que substitua absolutamente os aviões que vieram antes dele”, disse o presidente e diretor executivo da Boeing, Dave Calhoun.

Calhoun afirmou que um novo projeto de aeronave dependeria de novas tecnologias para melhorar a eficiência de combustível e também reduzir as emissões de carbono. Segundo o executivo as melhorias para um novo avião deveriam ser de pelo menos 20% para compensar o investimento no novo projeto.

“Acho que nem abriremos a prancheta nesta década”, disse Calhoun, conforme relata a Forbes.

“Haverá um momento em que tiraremos o coelho da cartola e introduziremos um novo avião em meados da próxima década”, completou Calhoun, abordando também sobre as novas tecnologias sustentáveis, que a aeronave deverá ter para ser lançada.

Provavelmente a Boeing não conseguiu encontrar uma solução de propulsão suficiente para garantir um consumo pelo menos 20% menor, em comparação com os aviões atuais. A Rolls-Royce começou a desenvolver um conceito Ultra Fan, utilizando uma nova tecnologia para reduzir o consumo e emissões, mas não garante que entregará até 2028 um motor utilizável em aeronaves comerciais.

 

 

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