A Boeing divulgou recentemente em seu relatório de ganhos do terceiro trimestre, uma declaração oficial sobre a diminuição da taxa de produção de seus aviões 787 Dreamliner.

Agora a fabricante norte-americana quer voltar para o patamar anterior de produção, com 12 aviões saindo das linhas de montagem de Everett e South Carolina. Atualmente a fabricante produz 14 aviões por mês da família 787.

A redução será realizada no 2º semestre de 2020, mais provavelmente em outubro ou novembro, de acordo com a Boeing, para adequar ao “cenário atual de mercado”.

Com essa taxa de 12 aviões por mês, a Boeing deve cumprir a carteira de pedidos atual, para 556 aeronaves, em três anos e meio, a partir de 2020.

A Boeing só acumula agora 1450 encomendas totais para a família 787 Dreamliner, sendo que a fabricante norte-americana já entregou quase 900 desses aviões.

A Boeing continua apostando no Boeing 787, mas também realiza estudos em mercados semelhantes ao que opera o seu avião mais atual em produção em série. O novo projeto é o NMA, que pode resultar até mesmo em uma versão do 767 totalmente atualizada.

No financeiro da divisão de aviões comerciais da Boeing, o Dreamliner faz bastante diferença, principalmente durante o complicado período que a Boeing atravessa com o desenvolvimento do 777X e as correções de software do 737 MAX, que paralisaram as entregas e já resultaram em prejuízo financeiro.