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Bombardeiros B-52 dos EUA terão um tripulante a menos

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Os bombardeiros B-52 Stratofortress da Força Aérea dos EUA (USAF) terão menos tripulantes. A mais nova turma de operadores do jato de 70 anos formou-se com base no novo currículo, que inclui a diminuição de cinco para quatro tripulantes. 

A tripulação atual é formada por cinco militares: piloto, copiloto, navegador, operador de sistemas de armas (WSO) e operador de guerra eletrônica (EWO). Com a nova configuração, dois tripulantes poderão atuar como navegador, EWO ou WSO.

B-52 operadores tripulantes
Estação dos operadores de armas e guerra eletrônica de um B-52. Foto: USAF.

A mudança é parte do processo de modernização do bombardeiro septuagenário da Boeing, que apesar de ainda não ter começado, já está, em sua maior parte, definida.

As principais melhorias estão nos novos motores Rolls-Royce e um novo conjunto de sistemas aviônicos de navegação, guerra eletrônica e comunicações, incluindo um novo radar e um aumento das capacidades ofensivas, diz a USAF. 

Rolls Royce/Divulgação.

“Esta é realmente a primeira de uma onda significativa de mudanças de décadas que está chegando ao B-52”, disse o Tenente-coronel Aaron A. Bohl, comandante do 93º Esquadrão de Bombas, uma das unidades que formam a Unidade de Treinamento Formal (FTU) do B-52.

A nova turma é a primeira a ser treinada na FTU com base nas futuras melhorias do jato de oito motores. Os militares seguirão trabalhando na configuração atual de cinco tripulantes, mas já estão aptos para voar o B-52 com um colega a menos no futuro. 

B-52 EUA tripulante navegador
Navegador de um B-52 Stratofortress. Foto: USAF.

A carga de trabalho para novos alunos aumentou significativamente à medida que aprendem a fazer a transição entre cada compartimento, disse Bohl. Ele explica que os alunos trabalharão com diferentes instrutores em várias missões para aprender os diversos papéis para que estejam prontos para agir em qualquer um dos assentos ofensivos ou defensivos, quando solicitados. 

Por outro lado, Bohl diz que o “treinamento cruzado” será necessário nos próximos cinco anos. Embora o jato ainda não deva ser modificado, ele explicou que a unidade de treinamento está trabalhando nos tripulantes agora, para que os alunos estejam qualificados para trabalhar até que o jato seja modificado para receber apenas quatro militares. 

B-52 tripulantes pilotos
Foto: USAF.

A formações dos novos tripulantes começou cedo para que, quando as modificações estruturais estejam prontas, os alunos de agora sejam a próxima geração de instrutores.

Bohl disse que esta turma será o primeiro quadro de instrutores de B-52 a possuir todas as qualificações necessárias. Eles serão treinados para assimilar a configuração de quatro pessoas com muito mais facilidade.

“Haverá muitos desafios pela frente com a forma como executamos e continuamos a sustentar as necessidades do comandante combatente com ataque de longo alcance. Mas é um desafio que estamos empolgados para seguir”, conclui o oficial. 

Com informações de 307th BW – USAF 

 

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias, Notícias

Tags: B-52, EUA, Tripulação, usaexport