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Colômbia escolhe o Dassault Rafale como seu novo caça

Caças Rafale DM da Força Aérea Egípcia. Foto Anthony Pecchi/Dassault.

O governo da Colômbia fez sua escolha, os caças franceses Rafale serão os novos aviões a integrar a frota da Força Aérea Colombiana em substituição aos antigos caças IAI Kfir. A confirmação da escolha do novo avião aconteceu na manhã desta quarta-feira (21).

A Colômbia selecionou a oferta francesa de compra dos caças Rafale em razão do valor da compra bem como a eficiência operacional. Há poucos dias, o presidente Gustavo Petro fez declarações no último sábado (17) durante uma cerimônia de promoção de oficiais generais que o país buscava um substituto para seus jatos IAI Kfir há pelo menos 10 anos.

Os caças IAI Kfir estão próximos de cumprir sua vida útil segundo o presidente colombiano, que se faz necessário a modernização e substituição da frota por um modelo mais moderno e eficiente.

Segundo o mandatário, a compra dos Rafale não irá interferir nos cofres públicos pois as negociações foram feitas com longos períodos de carência.

“Tomamos algumas decisões administrativas para que esses instrumentos de segurança nacional cheguem aqui nos próximos anos”, enfatizou. Ele ainda afirmou que a compra dos novos caças será um investimento bilionário, de nível estratégico, mas garantiu que não afetará as contas públicas.

A escolha do caça francês surpreende o setor aéreo militar que dava como certo a compra feita pela Colômbia por jatos americanos F-16 ou os suecos Gripen. A linha de jatos Rafale também fez parte do projeto FX-2 brasileiro, que competiu com o Gripen e o Super Hornet, no qual o jato sueco acabou vencedor.

“Não houve nenhuma conversa com o governo dos Estados Unidos, é uma decisão exclusiva do governo colombiano. O que o presidente Petro propôs é conseguir os melhores benefícios para o país. Se isso se consolidar, será feita a compra mais lucrativa para a Colômbia”, disse o ministro.

Atualmente a FAC possui cerca de 19 caças Kfir, uma versão israelense do Dassault Mirage V de terceira geração. Os jatos foram recentemente modernizados, mas as células já estão no fim de sua vida útil. Dessa forma, a FAC vem tentando adquirir aviões novos, mas acaba esbarrando em restrições orçamentárias.

 

 

Com informações do Blurádio

 

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