Sem poder operar legalmente uma ampla frota de aeronaves ocidentais por conta das sanções aplicadas desde o início da invasão russa no território ucraniano, algumas companhias estão procurando meios para se desfazer destas aeronaves, bem como usar manobras para operar.
No caso da devolução, a S7 Airlines está devolvendo duas unidades do Boeing 737 MAX, aeronave que está impedida de voar no território russo desde os dois acidentes fatais com o modelo no decorrer de 2019.
Incluindo a S7, a AirBridgeCargo, uma subsidiária do Grupo Volga-Dnepr, está passando por algo semelhante na sua frota cargueira do Boeing 747, entretanto, a companhia está negociando o apoio das operações dessas aeronaves com a Etihad Cargo, sob um novo acordo de leasing com a Dubai Aerospace Enterprise.
De toda forma, ainda está longe de um acordo final das empresas de leasing com as empresas russas para a total devolução das aeronaves que ainda se encontram no território russo, principalmente pelo fato que muito desses aviões estão com a situação operacional comprometida pela falta de manutenção, incluindo a escassez no fornecimento de novas peças por conta da sanções internacionais vigentes.
Incluindo a propriedade da Rússia forçada dessas aeronaves, muitas empresas estão esperando uma resposta por parte das autoridades russas para rever as aeronaves, porém, a falta de resposta dos órgãos governamentais torna o rumo das negociações cada vez mais incertas.
Com informações: Simple Flying e Kommersant
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