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Pela primeira vez, caças F-35 decolam do HMS Queen Elizabeth para atacar alvos

F-35B lighting II HMS Queen Elizabeth

No dia 18 de junho, caças stealth F-35B Lightning II da Força Aérea Real Britânica (RAF) decolaram do porta-aviões HMS Queen Elizabeth para realizar ataques contra alvos do Daesh (Estado Islâmico) no Oriente Médio. Os ataques fazem parte do primeiro desdobramento de sete meses do novo porta-aviões britânico, que está carregando 18 caças da esquadrão 617 Dambusters da RAF e do VMFA-211 Wake Island Avengers do USMC (Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA)

As missões em suporte às Operações Shader e Inherent Resolve ocorrem logo depois dos jatos terem participado do Exercício Falcon Strike na Itália, onde integraram-se com os F-35 de Israel e Itália, além de outras aeronaves. “As primeiras missões do HMS Queen Elizabeth contra o Daesh serão lembradas como um momento significativo nos 50 anos de vida deste navio”, disse o Comodoro Steve Moorhouse, comandante do Carrier Strike Group.

“Também marca uma nova fase de nossa implantação atual. Até o momento, exercemos influência diplomática em nome do Reino Unido por meio de uma série de exercícios e compromissos com nossos parceiros – agora estamos prontos para dar o golpe duro do poder aéreo marítimo contra um inimigo comum”, completou o oficial. 

Nas imagens divulgadas pela Coroa Britânica, os caças britânicos podem ser vistos armados com mísseis ar-ar de curto-alcance ASRAAM (Advanced Short Range Air-to-Air Missile), enquanto os jatos americanos carregam o AIM-9X Sidewinder. Não é possível saber quais armamentos foram usados nos ataques contra o grupo terrorista, já que estavam dentro dos compartimentos internos dos aviões furtivos. Segundo o portal Flightglobal, as aeronaves foram reabastecidas por um A330 MRTT Voyager da RAF. 

Um F-35B do VMFA-211 decolando do HMS Queen Elizabeth com mísseis AIM-9X nos cabides externos. Foto: Coroa Britânica.

Sem dar mais detalhes sobre os ataques realizados na última sexta-feira, Ben Wallace, Secretário de Defesa britânico, celebrou as operações contra o Daesh a partir da embarcação: “A capacidade de operar do mar com os caças mais avançados já criados é um momento significativo em nossa história, oferecendo garantias aos nossos aliados e demonstrando o formidável poder aéreo do Reino Unido aos nossos adversários.”

Já o Capitão James Blackmore, Comandante da Carrier Air Wing, afirmou que esta é a primeira vez que aeronaves dos EUA operam a partir de um porta-aviões britânico desde 1943, além de destacar as capacidades do caça stealth: “Com seus recursos de quinta geração, incluindo excelente consciência situacional, o F-35B é a aeronave ideal para realizar ataques de precisão, que é exatamente o tipo de missão para a qual o 617 Squadron vem treinando dia após dia, noite após noite, nos últimos meses”.

Foto: Coroa Britânica.

“O nível de integração entre a Marinha Real, a Força Aérea Real e o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA é realmente perfeito e prova disso quão próximos nos tornamos desde que embarcamos juntos pela primeira vez em outubro passado.”

Militares do USMC a bordo do HMS Queen Elizabeth. Foto: Coroa Britânica.

 

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias

Tags: F-35, F-35B, HMS Queen Elizabeth, Porta-Aviões, usaexport, USMC