A companhia aérea africana, Air Senegal, está enfrentando problemas em relação a sua nova frota de Airbus A220. Os recentes problemas afetaram a malha da empresa que agora está considerando substituir esses aviões pelo concorrente direto, o Embraer E2.
O acordo inicial para a aquisição do Airbus A220 pela Air Senegal foi firmado com a empresa de leasing Macquarie AirFinance, que previa o arrendamento de cinco aviões. O acordo foi feito em 2019, e ao final de 2023 esse número seria elevado para oito aviões, e todos deveriam ser entregues até o fim deste ano.
Porém há apenas um Airbus A220 ativo pela Air Senegal, a companhia africana enfrentou problemas em relação aos atrasos na entrega e também com os motores Pratt & Whitney que equipam o jato.
Contando com a entrega de pelo menos mais dois aviões do tipo, porém a entrega atrasou por parte da Airbus. A companhia aérea também não contava com ter de aterrar seu único A220 desde novembro de 2022 em razão dos problemas dos motores Pratt & Whitney 1500G.
Sem os três aviões, a Air Senegal precisou cancelar voos e adequar os horários de sua malha pois já havia programado a manutenção de seus dois Airbus A321 além de um ATR 72 para o mês de janeiro. A companhia contava com a chegada dos A220 para substitui-los no período de manutenção.
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Eric Iba Gueye, diretor-geral da Air Senegal disse que o período de indisponibilidade operacional do A220, falta de confiabilidade e eficácia além dos atrasos, desencadeou uma série de problemas para a companhia.
E em razão disso, a empresa agora pensa em trocar sua frota de Airbus A220 pelo principal concorrente o Embraer 195-E2. O jato brasileiro é o favorito para ser adquirido pela empresa africana, apesar de usar um motor PW semelhante ao do A220.
Atualmente a frota da companhia africana é composta por apenas nove aviões sendo os modelos ATR 72, Airbus A220, A319, A321 e o A330neo. Desses, apenas cinco estão ativos no momento.
A Air Senegal queria utilizar seu Airbus A220 da série -300 em voos com maiores demandas no continente africano e também em rotas para Barcelona e Milão.
Outras empresas também tiveram problemas com o motor Pratt & Whitney, como a Go First que irá aterrar mais de 50 aviões Airbus A320neo/A321neo em razão dos problemas nos motores.
Com informações da Simple Flying
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