O Secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, declarou em entrevista para a JovemPan que o Governo Federal está trabalhando na internacionalização do Aeroporto de Congonhas.
A meta é abrir o 2º aeroporto mais movimentado do país para os voos internacionais ainda em 2022, antes da entrada de uma administradora privada no terminal, prevista para 2023, mesmo ano que o terminal deve ganhar uma possível internacionalização para os voos comerciais.
A abertura, no entanto, será focada somente no mercado de aviação executiva, diferentemente da negociação entre os governos da Argentina e do Brasil, para uma abertura geral do Aeroparque, o Aeroporto Jorge Newbery, no centro de Buenos Aires, em relação aos voos de companhias aéreas de outros países.
A mesma movimentação, para receber voos executivos internacionais, deve ocorrer no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Provavelmente a meta do governo é aumentar a atratividade para os aeroportos restantes da Infraero.
A internacionalização de um terminal exige a implementação de postos de vários órgãos do governo, como da Polícia Federal, Receita, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Vigilância Agropecuária. Em contrapartida ao maior custo para o governo, a operadora do aeroporto pode cobrar taxas maiores das operações internacionais, aumentando o lucro.
Em 2018 o Aeroporto de Congonhas foi temporariamente internacionalizado, para receber aviões executivos no contexto do Fórum Econômico Mundial, realizado em São Paulo em março de 2018.
Na época o Aeroporto de Congonhas não recebia aeronaves executivas em voos internacionais desde 2007.
Veja a entrevista da JovemPan no vídeo abaixo:
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