O caça mais caro já feito, o F-35 Lightning II, já está sendo entregue à USAF e para as forças aéreas de mais 8 países, e ainda há a possibilidade de mais nações adentrarem no Programa F-35. Toda via não há só flores na história deste caça, que enfrentou atrasos, problemas técnicos e acidentes.
A Lockheed espera que até 2020 os caças F-35 em atividade atinjam 80% de operacionalidade, atualmente apenas 27% dos caças F-35 em todo o mundo estavam com capacidade total para missões em 2018.
O principal problema é a falta de peças e reposição, segundo o Government Accountability Office (GAO).
“O DoD está tomando medidas para corrigir esses problemas, como melhorar a confiabilidade das peças”, diz o GAO. “No entanto, não determinou totalmente as ações necessárias para fechar a lacuna entre os requisitos dos combatentes e o desempenho que a cadeia de suprimentos do F-35 pode oferecer”, conclui.
Ainda de acordo com o GAO, algumas peças adquiridas não são compatíveis com as aeronaves que precisam de tais peças.
Parece que está havendo falhas de organização em relação a estas peças de reposição e muito dinheiro está envolvido. O Departamento de Defesa dos EUA (DoD) gastou bilhões de dólares em peças sobressalentes do F-35.
Em um comunicado oficial a Lockheed Martin disse que “está tomando medidas agressivas para aumentar a capacidade da cadeia de suprimentos, reduzir os custos da cadeia de suprimentos e melhorar a disponibilidade de peças para ajudar a reduzir os custos de manutenção enquanto aumenta a prontidão”.
Apesar de todo esse problemas e de problemas passados, o programa F-35 continua a atrair mais interessados internacionais. Em meio aos vários acordos positivos em relação ao Lightning II, existe ainda o problema do bloqueio dos EUA em relação à Turquia sobre a venda de caças F-35.
Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.