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USAF abre estudos para aquisição do E-7A Wedgetail

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A Força Aérea dos EUA contratou a Boeing para realizar estudos visando adquirir os jatos de alerta antecipado e controle (AEW&C) E-7A Wedgetail, baseados no 737-700. Ainda em setembro, o Comandante da USAF, General Charles Brown Jr., revelou que o E-7 estava sendo considerado como um substituto do E-3 Sentry. 

No estudo chamado “E-3 Replacement Aircraft Studies & Analyses”, publicado em um site do Governo dos EUA no dia 19/10, a Boeing vai examinar as mudanças necessárias para que o E-7A atenda aos padrões e mandatos de configuração da USAF. 

Atualmente os EUA possuem uma frota de 31 jatos E-3 com uma idade média de 43 anos, aponta a Flightglobal com base em dados da Cirium. A idade das aeronaves faz com que a USAF busque substitutos. 

“O E-7 é uma boa plataforma. É algo que estamos considerando”, disse o General durante a conferência anual da Associação da Força Aérea, na última terça-feira (21). Brown ainda disse que ele e sua equipe têm conversado com os chefes da Força Aérea Real Australiana (RAAF) e da Força Aérea Real do Reino Unido (RAF) sobre a aeronave. A RAAF opera seis aeronaves, ao passo que a RAF encomendou três. O modelo ainda opera na Força Aérea Turca e na Força Aérea Sul-Coreana, cada uma com quatro aeronaves. 

Em fevereiro, o comandante das Forças Aéreas do Pacífico, General Kenneth Wilsbach, disse que a idade média da frota E-3 estava tornando difícil para a USAF manter o modelo. Wilsbach defendeu a compra do E-7, mas na época Brown não quis comentar, dizendo que a aeronave precisava ser mais estudada. Brown diz que os estudos estão em andamento, mas o E-7 é atraente porque é uma “capacidade comprovada”. “Já está disponível”, diz ele. “É uma opção ser capaz de obter capacidade muito mais rápido do que se tivéssemos que começar do zero.”

A330 MRTT reabastecendo um E-7A Wedgetail, ambos da Força Aérea Real Australiana. Foto: Airbus.

Baseado no 737NG, o E-7 é equipado com um radar de varredura eletrônica ativa (AESA) produzido pela Northrop Grumman. Chamado de MESA (Multi-role Electronically Scanned Array), o radar é montado em uma estrutura tipo barbatana na fuselagem do jato, ao contrário do domo rotativo do E-3. O MESA é capaz de rastrear 180 alvos e conduzir 24 interceptações simultaneamente, além de poder ser usado em missões de inteligência eletrônica. 

 

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias

Tags: Boeing, E-3, E-7, T, usaexport, USAF