A última quarta-feira (07) foi marcada pela ida de milhares às ruas para celebrar o bicentenário da independência do Brasil. Os desfiles de 7 setembro de 2022 foram os primeiros desde 2019, já que as edições de 2020 e 2021 foram canceladas por conta da pandemia. Em várias cidades houve apresentações das aeronaves das forças armadas e de segurança pública.

Confira agora como foram os desfiles aéreos de aviões e helicópteros em algumas cidades brasileiras. 

Brasília

Como de costume o desfile aéreo na Capital Federal foi o mais completo, com a participação de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército Brasileiro (EB), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF)

A parada cívico-militar foi iniciada com a tradicional presença da Esquadrilha da Fumaça (o Esquadrão de Demonstração Aérea), que escreveu nos céus e em seguida fez duas belas passagens, utilizando pela primeira vez a fumaça colorida com as cores da bandeira em suas aeronaves A-29 Super Tucano. 

Neste momento, em homenagem ao #Bicentenário da Independência do Brasil, as aeronaves do @eda_oficial sobrevoam a Esplanada dos Ministérios com a fumaça nas cores da Bandeira Nacional🇧🇷.
🎥 TCel Almeida#7deSetembro #FumaçaJá #EsquadrilhadaFumaça pic.twitter.com/12IRQqHg7r

— Força Aérea Brasileira 🇧🇷 (@fab_oficial) September 7, 2022

Enquanto as tropas do EB marchavam em solo, os helicópteros HA-1 Esquilo/Fennec, HM-1 Pantera, HM-3 Cougar e HM-4 Jaguar voaram em formação, representando a Aviação do Exército. 

O desfile aéreo da FAB contou com a participação dos jatos de caça e ataque F-5M Tiger II e AMX A-1M, R-99 de reconhecimento, aviões de transporte C-99, SC-105/C-105 Amazonas C-130/KC-130 Hércules e KC-390 Millennium, os treinadores T-27M Tucano modernizados e a inédita presença do Airbus KC-30 (A330-200), mais novo avião da frota brasileira. 

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Depois das passagens da FAB e EB, aeronaves da PRF e CBMDF também fizeram o público vibrar em Brasília.  

Manaus

Na capital do Amazonas, sete aeronaves da FAB voaram baixo enquanto os militares desfilaram pelo sambódromo. Foram três passagens dos aviões C-105 Amazonas, C-97 Brasília, C-98 Caravan e os helicópteros H-60L Black Hawk dos esquadrões Arara, Cobra e Harpia da Base Aérea de Manaus. 

Helicópteros UH-12 Esquilo da Marinha do Brasil também participaram das celebrações em Manaus.

Porto Alegre e Santa Maria 

No Rio Grande do Sul, as cidades de Porto Alegre e Santa Maria tiveram diferentes apresentações da FAB que chamaram atenção do público. Como antecipado pelo AEROFLAP, a capital gaúcha teve seu primeiro desfile aéreo em 10 anos.

A apresentação começou com o lançamento de oito paraquedistas do exército em duas passagens de um C-95M Bandeirante sobre o Rio Guaíba. Esta foi a abertura do desfile. 

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Mais tarde, caças F-5EM e F-5FM sobrevoaram a Orla do Guaíba ao lado da Avenida Edvaldo Pereira Paiva, seguidos por um P-95 Bandeirulha e um C-95 Bandeirante. Além das aeronaves da FAB, helicópteros Koala e Bell 407 da Brigada Militar e PRF também participaram do desfile. 

Em Santa Maria, um jato AMX A-1M e um helicóptero H-60 Black Hawk fizeram diversas passagens baixas sobre os prédios da cidade. 

Rio de Janeiro

Depois de escrever nos céus de Brasília e sobrevoar a Esplanada dos Ministérios com a fumaça colorida, a Esquadrilha da Fumaça se deslocou para o Rio de Janeiro, onde se apresentou por volta das 15h30 na Praia de Copacabana. 

O que mais chamou atenção na apresentação do EDA foi uma nova manobra, com oito aeronaves ao invés das sete tradicionais.

Similar à manobra DNA, presente no currículo de apresentações da equipe há bastante tempo, a acrobacia de ontem foi feita com seis aviões no “Espelhão” (três em voo normal e três de dorso), enquanto outros dois A-29 giravam ao redor da fumaça, novamente com as cores da bandeira nacional. 

Junto dos Super Tucano do EDA, o time civil Esquadrilha Céu voou baixo e fez diversas acrobacias em Copacabana

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Por todo o país, as apresentações aéreas, principalmente da FAB, marcaram o retorno das festividades de 7 de setembro no ano em que o Brasil celebra os 200 anos de sua independência.