Na última semana estivemos no maior hangar de manutenção da Azul, em Viracopos, para conhecer melhor o trabalho de higienização das aeronaves e entrevistamos Pedro Oliveira, gerente geral de melhoria da manutenção da Azul.

Higienizar uma aeronave é algo mais complexo do que parece. Métodos tradicionais como álcool 70% é algo totalmente fora de questão, por tornar o avião altamente inflamável.

Como todos sabem, o maior pesadelo que se pode ter num voo é um incêndio a bordo. Produtos que criam umidade dentro da aeronave também é algo fora de questão, umidade e aviônicos não combinam.

Depois de muitos estudos foram adotados o produto BG-62 e por último raio UV da Honeywell. Durante a parada a cada voo a aeronave é esterilizada com o BG-62 nas partes onde os passageiros têm mais contato, como poltronas, janelas, bins e sanitários.

No pernoite é feito uma higienização mais profunda com aplicação através de um pulverizador eletroestático e um atomizador. Esse procedimento permite higienizar todos os compartimentos da aeronave.

A Azul contratou laboratórios para verificar a eficácia desses procedimentos usando uma cepa similar ao COVID-19 mas sem nenhum perigo de contaminação. Na entrevista apresentamos todos os detalhes.

Abaixo segue a entrevista (em vídeo):

https://www.youtube.com/watch?v=f8aZhZhQscA&feature=youtu.be