Os conflitos entre Israel e Gaza continuam a causar medo entre os passageiros do transporte aéreo. Na noite de ontem(12), um passageiro da El Al filmou alguns foguetes disparados próximo ao Aeroporto Internacional de Tel Aviv.
O Voo LY332 decolou de Bruxelas e teve seu destino final alterado por conta dos foguetes lançados em Tel Aviv. A segurança do voo foi colocada em risco se a aeronave estivesse mais próximo de pousar, devido a isso a tripulação alternou para Eliat após uma espera de 45 minutos.
מטורף: רקטות שנורו מעזה צולמו מטיסת אל על LY332 רגע לפני הנחיתה מבריסל בישראל. לאחר שעה של מעגלי המתנה באוויר המטוס נחת בשלום pic.twitter.com/xLdXkCzJqL
— איתי בלומנטל 🇮🇱 Itay Blumental (@ItayBlumental) May 12, 2021
Na madrugada desta quinta-feira(13) a aeronave conseguiu chegar em segurança à Tel Aviv, pousando às 03h57(hora local). Um novo plano de segurança aos voos estabelece que todos os voos que chegam ao país serão desviados para o Aeroporto de Eliat.
Em Eliat todos os passageiros irão desembarcar em segurança e as aeronaves serão enviadas sem qualquer passageiro a bordo. Apenas aeronaves cargueiras e de voos executivos estão autorizadas a pousar em Ben Gurion.
No momento as três empresas norte-americanas estão cancelando voos na cidade devido a situação grave, a British Airways também anunciou a suspenção de voos temporariamente. A El Al Israel Airlines liberou toda a conexão Wi-Fi para os passageiros mantenham o contato integral com suas famílias.
Todos os passageiros que desejarem alterar ou cancelar suas viagens poderão alterar seus bilhetes até o dia 19 de maio sem qualquer cobrança.
Os confrontos entre Israel e Gaza estão se intensificando pelo menos desde a última semana, com ataques realizados pelos dois lados e que se tornaram mais intensos desde domingo.
O Aeroporto Ben Gurion é o principal de Israel e movimenta aproximadamente 22 milhões de passageiros por ano. Todos os voos que chegam ao Aeroporto Ben Gurion foram desviados para outros aeroportos.
Esta provocação entre os dois países é classificada a mais intensa desde 2014, quando ambos diminuíram os ataques ao longo dos últimos anos.
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