A Rolls-Royce declarou que retirou seu interesse de ser desenvolvedora de motores para o novo projeto NMA, da Boeing, que pode criar o 797, um avião para substituir o 767 e o 757 com ampla economia de combustível comparando até mesmo com um 787 Dreamliner.
De acordo com a empresa, o cronograma de desenvolvimento da Boeing inviabilizaria a entrega de um Ultrafan baseado no conceito de caixa de redução, que pode fornecer uma economia de combustível na ordem de 25%.
A empresa está prezando por excesso de confiança, ao realizar uma grande bateria de testes em seus novos motores, para evitar problemas semelhantes de desgaste precoce dos motores Trent 1000.
A Rolls-Royce ainda disse que continua comprometida com o projeto de motor UltraFan, uma nova arquitetura que impulsionará os jatos de fuselagem larga no final da próxima década, proporcionando uma redução de 25% no consumo de combustível, em comparação com um motor da geração atual.
A Boeing precisa de um motor operacional para o NMA até 2023, e a Rolls-Royce disse que não conseguiria entregar um motor confiável para uma aeronave de testes até 2025. A fabricante norte-americana precisará agora de trabalhar em colaboração com a Pratt & Whitney e a GE, para criar um propulsor na faixa de 45000 a 60000 lbs de empuxo, algo que não existe atualmente.
A Rolls-Royce também declarou que pode trabalhar em colaboração com outra empresa fabricante de motores, mas sem envolver a tecnologia Ultrafan. A única com capacidade de implementar um motor com caixa de redução é a Pratt & Whitney, que já declarou o seu interesse de alterar o projeto do Pure Power para equipar o NMA.
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