Nesta semana, autoridades de aviação da Rússia demitiram um funcionário após ter dado declarações que a China não iria mais fornecer peças para a manutenção de aeronaves no país diante das novas sanções.
O funcionário era Valery Kudinov, trabalhava na Agência Federal do Transporte Aéreo da Rússia e responsável pela parte de aeronavegabilidade e manutenção de aeronaves.
Kudinov disse que o país estava buscando chegar a acordos com a Turquia e a Índia para aquisição de peças para realizar a manutenção da frota russa depois que as tratativas com a China foram recusadas.
Um fonte do setor informou a Agência Reuters que Valery Kudinov foi demitido pelas autoridades após essas declarações públicas. A Rosaviatsia que é a Agência Federal do Transporte Aéreo da Rússia não quis se manifestar sobre o ocorrido.
Um jornal russo disse que o motivo da demissão de Kudinov foi com base em uma lei federal russa que proíbe funcionários de divulgar informações sobre os processos da agência.
Nesta última segunda-feira (14) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma lei que autoriza o temido “confisco” de aeronaves que pertencem às empresas estrangeiras de leasing.
Com a decisão do presidente russo, cerca de 740 aviões foram autorizados a operar voos domésticos, mesmo sem o pagamento de leasing e suporte oficial das fabricantes. O impacto para as empresas de leasing pode ser superior a US$ 10 bilhões, sendo o maior prejuízo direto ao setor da aviação desde o início da pandemia.
Clique aqui e veja mais sobre a nova lei assinada por Putin.
Com informações da Agência Reuters.
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