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Rússia demite funcionário por declarações sobre o fornecimento de peças de aeronaves vindas da China

Boeing 737-800 Aeroflot Rússia China

Nesta semana, autoridades de aviação da Rússia demitiram um funcionário após ter dado declarações que a China não iria mais fornecer peças para a manutenção de aeronaves no país diante das novas sanções.

O funcionário era Valery Kudinov, trabalhava na Agência Federal do Transporte Aéreo da Rússia e responsável pela parte de aeronavegabilidade e manutenção de aeronaves.

Kudinov disse que o país estava buscando chegar a acordos com a Turquia e a Índia para aquisição de peças para realizar a manutenção da frota russa depois que as tratativas com a China foram recusadas.

Um fonte do setor informou a Agência Reuters que Valery Kudinov foi demitido pelas autoridades após essas declarações públicas. A Rosaviatsia que é a Agência Federal do Transporte Aéreo da Rússia não quis se manifestar sobre o ocorrido.

Um jornal russo disse que o motivo da demissão de Kudinov foi com base em uma lei federal russa que proíbe funcionários de divulgar informações sobre os processos da agência.   

Vladimir Putin Rússia
Vladimir Putin Foto: Governo da Rússia/Divulgação

Nesta última segunda-feira (14) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma lei que autoriza o temido “confisco” de aeronaves que pertencem às empresas estrangeiras de leasing.

Com a decisão do presidente russo, cerca de 740 aviões foram autorizados a operar voos domésticos, mesmo sem o pagamento de leasing e suporte oficial das fabricantes. O impacto para as empresas de leasing pode ser superior a US$ 10 bilhões, sendo o maior prejuízo direto ao setor da aviação desde o início da pandemia.

Clique aqui e veja mais sobre a nova lei assinada por Putin.

 

Com informações da Agência Reuters.

 

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