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Pratt & Whitney diz que vai cumprir sentença para Go First voltar a voar

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Os problemas enfrentados pelos motores Pratt & Whitney que equipam aeronaves Airbus A220 e A320neo chegaram em um ponto critico, causando a interrupção quase que imediata das operações da companhia indiana Go First.

Na última terça-feira (02), a companhia aérea anunciou que iria suspender suas operações e entrar com pedido de insolvência pois não havia mais condições de realizar voos e consequentemente gerar receita.

Os problemas financeiros da Go First são uma consequência da não utilização da metade da frota de Airbus A320neo que a empresa precisou aterrar em decorrência dos problemas nos motores Pratt & Whitney.

Sem utilizar essas aeronaves, a empresa deixou de arrecadar cerca de US$ 1,32 bilhão desde dezembro. Sem condições financeiras para manter suas operações, a Go First entrou com uma ação emergencial contra a fabricante de motores para que seja pago pelo menos US$ 972 milhões.

Os problemas começaram em meados de 2022 quando a PW não estava entregando peças para manutenção dos novos motores, também em decorrência dos problemas na cadeia de suprimentos.

Algum tempo depois, os motores também não estavam sendo entregues, o que forçou a diversas empresas como a Go First operadora de Airbus A320neo e outras empresas que operam o Airbus A220 a aterrar seus aviões.

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Diante do enorme problema, a Pratt & Whitney emitiu um comunicado reafirmando que vai cumprir a determinação judicial em favor da companhia indiana.

“A Pratt & Whitney está comprometida com o sucesso de nossos clientes de companhias aéreas e continuamos a priorizar os cronogramas de entrega para todos os clientes. A Pratt & Whitney está cumprindo a decisão de arbitragem de março de 2023 relacionada ao Go First. Como agora é uma questão de litígio, não comentaremos mais”, disse a fabricante em comunicado.

Ainda não foi detalhado como a fabricante irá cumprir a sentença emitida pelo Tribunal de Cingapura, pois a empresa recebeu uma ação para pagamento de indenização e também há o fornecimento de peças e motores que não foram entregues nos últimos meses. 

Em uma entrevista para uma rede de TV, o CEO da Go First se diz ‘totalmente enganado’ pela fabricante americana. 

“Nossos apelos repetidos não foram ouvidos pela empresa, fomos totalmente enganados pela Pratt & Whitney”, disse Kaushik Khona.

“Vamos travar a batalha nos EUA. Somos aconselhados a fazer valer nossos direitos e estamos avaliando todas as opções possíveis”, concluiu.

 

 

Com informações da Republic World

 

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